Tudo o que eu como
e tudo pelo que sou comido.
A essência das flores
e a flor da essência das flores.
O que eu compreendo, que não é nada,
e o que eu não compreendo, que não é nada também.
O rinocerone
e o unicórinio.
As estações do ano
e a paralisia infantil.
A boca das coisas
e o ânus das coisas.
A carícia catatônica
e o elegantíssimo pós-escrito de Gustave Flaubert.
O bagulho embrulhado no jornal do dia
e o imortal reflexo do luar nas águas da baía
Nenhum comentário:
Postar um comentário